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O Fim do Dinheiro Anónimo
Segunda-feira, 2003-07-14 (publico.pt)
By Pedro Fonseca

Tecnologia RFID deverá ser inserida nas notas de euros a partir de 2005

O Banco Central Europeu (BCE) está a desenvolver um projecto com a empresa japonesa Hitachi para criar notas de euro mais seguras, usando a tecnologia Radio Frequency Identification (RFID), que significa "identificação por frequência de rádio". A tecnologia RFID baseia-se em minúsculos processadores com antena emissora, que permitem identificar em termos únicos e seguir o trajecto dos objectos onde são inseridos através da recepção dos sinais de rádio em sistemas de leitura de dados (ver a Tecpédia da edição de 30-6-2003 de Computadores).

No início de Julho, o BCE confirmou à "Wired News" querer desenvolver notas de euro mais seguras e que as próximas séries de notas iriam incorporar medidas de segurança actualizadas. O projecto terá de estar concluído em 2005. Juan Rodriguez, porta-voz do banco, recusou-se a especificar que medidas seriam essas, referindo que projectos com entidades externas estão sujeitos a acordos de confidencialidade. Por seu lado, a Hitachi admitiu conhecer o projecto mas, pelas mesmas razões, não podia confirmar se seria a empresa escolhida para fornecer os "chips" de RFID.

No ano passado, também a revista "EE Times" contactou o BCE, a Philips Semiconductors e a Infineon Technologies, e todos confirmaram a existência do projecto mas recusaram divulgar detalhes do mesmo. Nessa altura, embora a tecnologia já estivesse disponível, nenhum banco a usava devido ao elevado custo ou às dúvidas quanto à fiabilidade num objecto sujeito a constante manipulação e degradação física como o são as notas. Ambos os problemas teriam sido entretanto resolvidos pela Hitachi, que anunciou o "mu-chip" ("μ-chip"), um processador de RFID com 0,4 milímetros quadrados e 60 micra de espessura, dimensão suficientemente reduzida para permitir a inserção nas fibras do papel de nota ou de documentos.

No entanto, embora as notas de banco tenham uma espessura com cerca de 80 micra, a tecnologia apenas funciona se tiverem 100 micra, salienta Bodo Ischebeck, director da Infineon Technologies.

O Auto-ID Center do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos EUA, calcula que cada emissor de RFID custe entre 20 cêntimos e 1 euro. A primeira emissão de euros, lançada em Janeiro de 2002, totalizou 8000 milhões de euros e uma nova emissão em 2005 poderá fazer baixar o custo dos emissores e ajudar a disseminar a tecnologia.

No caso do dinheiro, ela poderá ajudar a evitar falsificações ou roubos em numerário, a dificultar a "lavagem" de dinheiro ou a desincentivar pedidos em dinheiro nos casos de resgate. No essencial, uma nota de euros com RFID poderá anotar o local e a hora em que mudou de mãos, num processo comparável ao do historial registado pelos cartões bancários. Em geral, um processador destes permite "seguir" igualmente documentos oficiais, peças de arte ou mesmo roupa – o que poderá associá-lo a potenciais atentados à privacidade.

Na falta de legislação sobre estas questões recentes, Dan Moriz, da Electronic Frontier Foundation, exemplifica com o que poderá suceder a um cidadão num país europeu onde o euro esteja em circulação: ele poderá ser seguido internamente ou mesmo quando muda de país apenas pelos pagamentos que efectuar.

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